Para muitas pessoas, o chocolate é um alimento delicioso, mas também muito calórico e que engorda. Ao contrário das crenças populares, que dizem que “chocolate faz mal” descobriu-se que ele possui várias ações positivas sobre a saúde. Manuscritos de eras indígenas e coloniais, por exemplo, mostram que bebidas à base de cacau eram recomendadas para melhorar a digestão, além de ser eficiente para os estômagos fracos.
Uma de suas recomendações era para estimular o sistema nervoso, especialmente para os pacientes identificados como fracos, com carência de energia, ou para os que sofriam de exaustão e cansaço.
Uma de suas recomendações era para estimular o sistema nervoso, especialmente para os pacientes identificados como fracos, com carência de energia, ou para os que sofriam de exaustão e cansaço.
Trata-se de um alimento rico em procianidinas, polifenóis e flavonóides (derivados da catechina e epicatechina), todos com potente ação antioxidante e protetora dos vasos sangüíneos. Uma recente pesquisa realizada por cientistas do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente de Bilthoven, Holanda, mostrou que, por possuir estas propriedades, o cacau reduz o risco de doença cardíaca. A ingestão de uma barra de 100g eleva significativamente a capacidade antioxidante do plasma, e o uso diário de pequenas quantidades (aproximadamente 50g) ajuda a reforçar e a relaxar a parede das artérias.
O chocolate possui ainda em sua composição o aminoácido triptofano, além de alcalóides e cafeoildopamina. Essas substâncias estimulam os receptores da serotonina e da dopamina, que têm a função de melhorar o humor e a atividade mental. Daí o conhecido desejo das mulheres, especialmente na fase pré-menstrual, por chocolate.
Devido ao seu potencial antioxidante e protetor, ele tem sido muito utilizado na indústria de cosméticos. Em virtude das pesquisas recentes, muitos produtos a base de chocolate devem entrar no mercado nos próximos dois anos. Lojas que têm como filosofia a integração entre o homem e a natureza já criaram os seus hidratantes e sabonetes. E sobre o velho mito de que causa acne, pesquisadores mostram que isto não tem base científica. Ele possui muitas vitaminas e minerais como magnésio e potássio. Portanto, é muito bom para a saúde e benéfico quando aplicado de forma tópica.
No que diz respeito ao seu consumo, alguns pontos devem ser considerados. O chocolate é muito rico em gorduras, especialmente o ácido esteárico que, embora não aumente o colesterol, é muito calórico. Portanto, comer esta delícia sem engordar exige o controle da quantidade e a prática de atividade física regular. A quantidade recomendada para consumo diário é de 50g (meia barra) que corresponde a aproximadamente 300 calorias a mais na dieta. Recomenda-se que isso seja retirado de uma das refeições. Outra possibilidade é a pessoa ingerir, junto com o chocolate, uma fonte de fibras (como o psyllium, na quantidade de cerca de 2 g), que vai reduzir em cerca de 20% a absorção de calorias, retirando umas 70 calorias desse balanço.
Nos séculos anteriores ao primeiro contato entre os europeus e os indígenas do Novo Mundo, centenas de artigos e materiais foram publicados contendo informações sobre os aspectos agrícolas, botânicos, econômicos, geográficos, históricos, médicos e nutricionais sobre o cacau. Os escritos de Anthelme Brillat-Savarin, que morreu em 1825, foram publicados sob o título “Handbook of Gastronomy”, algumas vezes como “A Psicologia do Sabor” (The Physiology of Taste). Conhecido por seus provérbios tais como “Diga-me o que comes e eu te direi quem és”, Brillat também escreveu um importante capítulo sobre o uso medicinal do chocolate.
Para ele, o chocolate quando preparado de maneira apropriada é um alimento tão benéfico quanto agradável. Ele é nutritivo, facilmente digerido e um antídoto para as inconveniências relacionadas ao café. Brillat também escreveu que o chocolate era mais adequado para aqueles que trabalham muito com o cérebro, como os sacerdotes e advogados, principalmente os viajantes. O chocolate também satisfaz os estômagos fracos e é o último recurso nas infecções do orifício que liga o estômago ao intestino. Ele encorajava os consumidores a beber um copo após o café da manhã, pois facilitava a digestão. Brillat identificou várias formas adicionais de utilização medicinal, por exemplo, em pessoas com os nervos delicados o chocolate precisava ser misturado com água da flor de laranjeira, e quando os nervos do paciente estavam irritados, prescrevia-se chocolate com leite de amêndoa.
O chocolate possui ainda em sua composição o aminoácido triptofano, além de alcalóides e cafeoildopamina. Essas substâncias estimulam os receptores da serotonina e da dopamina, que têm a função de melhorar o humor e a atividade mental. Daí o conhecido desejo das mulheres, especialmente na fase pré-menstrual, por chocolate.
Devido ao seu potencial antioxidante e protetor, ele tem sido muito utilizado na indústria de cosméticos. Em virtude das pesquisas recentes, muitos produtos a base de chocolate devem entrar no mercado nos próximos dois anos. Lojas que têm como filosofia a integração entre o homem e a natureza já criaram os seus hidratantes e sabonetes. E sobre o velho mito de que causa acne, pesquisadores mostram que isto não tem base científica. Ele possui muitas vitaminas e minerais como magnésio e potássio. Portanto, é muito bom para a saúde e benéfico quando aplicado de forma tópica.
No que diz respeito ao seu consumo, alguns pontos devem ser considerados. O chocolate é muito rico em gorduras, especialmente o ácido esteárico que, embora não aumente o colesterol, é muito calórico. Portanto, comer esta delícia sem engordar exige o controle da quantidade e a prática de atividade física regular. A quantidade recomendada para consumo diário é de 50g (meia barra) que corresponde a aproximadamente 300 calorias a mais na dieta. Recomenda-se que isso seja retirado de uma das refeições. Outra possibilidade é a pessoa ingerir, junto com o chocolate, uma fonte de fibras (como o psyllium, na quantidade de cerca de 2 g), que vai reduzir em cerca de 20% a absorção de calorias, retirando umas 70 calorias desse balanço.
Nos séculos anteriores ao primeiro contato entre os europeus e os indígenas do Novo Mundo, centenas de artigos e materiais foram publicados contendo informações sobre os aspectos agrícolas, botânicos, econômicos, geográficos, históricos, médicos e nutricionais sobre o cacau. Os escritos de Anthelme Brillat-Savarin, que morreu em 1825, foram publicados sob o título “Handbook of Gastronomy”, algumas vezes como “A Psicologia do Sabor” (The Physiology of Taste). Conhecido por seus provérbios tais como “Diga-me o que comes e eu te direi quem és”, Brillat também escreveu um importante capítulo sobre o uso medicinal do chocolate.
Para ele, o chocolate quando preparado de maneira apropriada é um alimento tão benéfico quanto agradável. Ele é nutritivo, facilmente digerido e um antídoto para as inconveniências relacionadas ao café. Brillat também escreveu que o chocolate era mais adequado para aqueles que trabalham muito com o cérebro, como os sacerdotes e advogados, principalmente os viajantes. O chocolate também satisfaz os estômagos fracos e é o último recurso nas infecções do orifício que liga o estômago ao intestino. Ele encorajava os consumidores a beber um copo após o café da manhã, pois facilitava a digestão. Brillat identificou várias formas adicionais de utilização medicinal, por exemplo, em pessoas com os nervos delicados o chocolate precisava ser misturado com água da flor de laranjeira, e quando os nervos do paciente estavam irritados, prescrevia-se chocolate com leite de amêndoa.
Autor: Dr. Alex Botsaris
Fonte: UOL
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