No mercado desde 2003, quando a Volkswagen lançou o Gol Total Flex, os carros bicombustíveis chegaram pra ficar. A possibilidade de escolha entre abastecer com gasolina ou álcool atrai os consumidores e, como conseqüência, cada vez mais montadoras lançam veículos com a tecnologia.
Hoje é possível encontrar no mercado versões flex de quase todos os modelos das mais conhecidas marcas de veículos. Algumas, inclusive, optaram por fabricar alguns modelos somente com motores bicombustíveis. O New Civic e o Fit Flex, que chega hoje às concessionáras da Honda, são os últimos lançamentos, mas Volkswagen, Ford, Fiat, General Motors, Citroën, Peugeot e Renault também têm modelos disponíveis.
Segundo a Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, as vendas de bicombustíveis tiveram um crescimento muito rápido no país. Enquanto em janeiro de 2005 eles representaram cerca de 27% das vendas, em janeiro deste ano já alcançavam 72,8%, índice que se manteve durante todo o ano de 2006.
Veja a seguir as respostas às perguntas mais freqüentes sobre os bicombustíveis e descubra quais as reais vantagens da tecnologia. Quem responde é o engenheiro Marcelo Brandão, chefe de engenharia de desenvolvimento de produtos da unidade de Sistemas a Gasolina da Bosch, empresa que fornece o sistema bicombustível para General Motors, Volkswagen, Peugeot, Fiat e Citroën.
Hoje é possível encontrar no mercado versões flex de quase todos os modelos das mais conhecidas marcas de veículos. Algumas, inclusive, optaram por fabricar alguns modelos somente com motores bicombustíveis. O New Civic e o Fit Flex, que chega hoje às concessionáras da Honda, são os últimos lançamentos, mas Volkswagen, Ford, Fiat, General Motors, Citroën, Peugeot e Renault também têm modelos disponíveis.
Segundo a Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, as vendas de bicombustíveis tiveram um crescimento muito rápido no país. Enquanto em janeiro de 2005 eles representaram cerca de 27% das vendas, em janeiro deste ano já alcançavam 72,8%, índice que se manteve durante todo o ano de 2006.
Veja a seguir as respostas às perguntas mais freqüentes sobre os bicombustíveis e descubra quais as reais vantagens da tecnologia. Quem responde é o engenheiro Marcelo Brandão, chefe de engenharia de desenvolvimento de produtos da unidade de Sistemas a Gasolina da Bosch, empresa que fornece o sistema bicombustível para General Motors, Volkswagen, Peugeot, Fiat e Citroën.
1. Como funcionam os bicombustíveis?
O que o sistema bicombustível faz é diferenciar o álcool da gasolina por meio da quantidade de oxigênio que passa pelo escape, medida por um sensor de oxigênio, que, após cálculos realizados pela central de comando do motor determina qual é o combustível. Ou seja, o sistema é capaz de reconhecer qual é o combustível que o usuário está usando e desta forma se ajusta pra funcionar na condição ideal do motor.
2. Pode misturar os combustíveis ou tem que usar um de cada vez?
Pode misturar sim, em qualquer proporção.
3. Como é o desempenho do motor flex?
Com álcool, a tendência é que o desempenho do veículo seja melhor. Já com a gasolina, a autonomia de distância é maior, ou seja, o consumo é menor por Km.
4. Quais são as vantagens dos bicombustíveis?
O maior triunfo dos bicombustíveis é o de proporcionar ao proprietário optar entre abastecer com gasolina ou com álcool. É bom porque se um combustível estiver muito caro, ou faltar no mercado, ele pode colocar outro. A política do preço dos combustíveis não afeta tanto o dono do veículo. Uma dica é ver o preço dos dois combustíveis. Por exemplo, se o álcool estiver 70% ou menos do preço da gasolina, é melhor colocar álcool. Se estiver mais caro, vale a pena colocar gasolina. Se o consumidor seguir esta regra, ele vai conseguir economizar.
5. Que cuidados uma pessoa deve ter com um carro bicombustível?
O mesmo cuidado que ela já tinha com um veículo movido somente à gasolina, ou seja, seguir as recomendações dos manuais dos proprietários. Se no manual não estiver escrita nenhuma recomendação específica, os cuidados são os mesmos.
6. Qual é a diferença entre o carro bicombustível original de fábrica e o carro convertido fora de uma montadora?
A diferença principal é que o original de fábrica tem um sistema específico para cada veículo, enquanto que os kits de conversão são genéricos. Desta forma, o original consegue preencher melhor as necessidades do veículo. Como o kit tem que atender ao maior número de modelos de carros, ele não alcança. Algumas conseqüências são o aumento da poluição, a perda de desempenho, o aumento do consumo e o desgaste de algumas peças do motor que não são adequadas ao uso com álcool.
Texto de Virgínia Vargas no site UOL
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